São Brás
A freguesia de São Brás possui uma área aproximada de 9,08 Km2, confrontando com o mar e com as freguesias de Porto Formoso e Maia (concelho de Ribeira Grande) e Ribeira das Tainhas (concelho de Vila Franca do Campo).
Presidente: António Germano da Costa Monteiro
Email: antonio8899@live.com.pt
Junta de Freguesia
Secretário: Cristina Correia de Medeiros
Tesoureiro: Carlos Manuel Correa Pimentel
Assembleia de Freguesia
Presidente: Paulo Jorge Pimentel Bulhões
População: 582 habitantes (censos 2021)
Habitantes recenseados: 579 (eleições autárquicas 26-09-2021)
Festa: São Brás, 3.º domingo de agosto
Contactos
Email: juntasaobras@sapo.pt
Página Web: jf-saobras.com
História
O topónimo desta freguesia teve origem numa ermida quinhentista dedicada a São Brás. Sobre isto mesmo Gaspar Frutuoso, nas suas "Saudades da Terra", refere-nos o seguinte: "sai ao mar uma ponta chamada de S. Brás, por estar ali em um alto outeiro uma ermida deste santo." Em relação à primitiva ermida reza a tradição que, quando se desbravavam os primeiros terrenos deste lugar, uma junta de bois caiu de cansado, aparentando estarem mortos. Perante esta situação aflitiva, o Morgado Vaz Pacheco prometeu ao Senhor São Brás que lhe edificaria uma ermida se os bois voltassem a si. Como tal se verificou, logo foi mandada construir, no Porto da Maia, uma igreja que, pela acção do tempo, desapareceu. A data da fundação desta localidade é incerta, contudo parece que o seu povoamento decorreu ao mesmo tempo que o do Porto Formoso. O lugar de São Brás foi curato sufragâneo do Porto Formoso até 1980, data em que foi elevado à categoria de freguesia pelo Decreto Regional n.º27/80/A, de 18 de Setembro de 1980. A freguesia de São Brás esteve ligada às lutas entre absolutistas e liberais, conservando-se, ainda hoje, na Roca do Louro, uma gruta natural que serviu de esconderijo ao povo desta localidade durante as referidas lutas. De igual modo, nesta freguesia existiu o Forte de Nossa Senhora da Graça ou de São Brás que, por ocasião do desembarque das tropas liberais, foi abandonado pela guarnição miguelista, depois de encravada a artilharia. Em 1817, este forte encontrava-se em ruínas, tendo sido reconstruído em 1820. Hoje, dele apenas restam alguns escombros. A Igreja Paroquial desta freguesia, dedicada a São Brás, começou a ser edificada em 1866 num terreno doado pelo Conde da Fonte Bela. Contudo, este templo só foi terminado em 1961 com a edificação das torres sineiras.